miércoles, 28 de septiembre de 2011

Avisos para Caminantes

Avisos para Caminantes

Padrenuestro como lo rezó Jesús
 (En Arameo)
Padre nuestros que estás en el cielo, santificado sea tu nombre. Venga tu reino

Avinu shebashayim, yitkadash sh’meka, tavo malkhuteka
Hágase tu voluntad así en la tierra como en el cielo. Danos hoy nuestro pan de cada día,
Yeyasse r’tsonkha k’mo bashamayim keyn ba’rets. Et lekhem khukeynu teyn lanu
y perdona nuestras ofensas así como nosotros perdonamos a quienes nos ofenden. Y
hayom, uslakh lanu et khovoteynu kaasher salahknu gam anakhnu lehkayaveynu
no nos dejes caer en la tentación, y líbranos del mal [Amen]
veal-t’vyeynu liydey nisayon ki im-haltseynu min [Amen]

Testimonios Peregrinos




ELÍAS




Por José de la Riera


Corren leyendas por el Camino, todas se despeñan Pirineos abajo, recordando a un pequeño cura armado de botes de pintura amarilla conduciendo estrafalarios automóviles, preparando invasiones, movilizando conciencias, espabilando almas dormidas, apostrofando autoridades inanes, despertando la antigua ilusión: un Camino abierto y libre para todos, un Camino al alcance del más humilde de sus peregrinos, una autopista de tierra por donde, de nuevo y como en los siglos, transitara lo mejor de la vieja Europa buscando una tumba en los confines del Finisterre. ¿Un pequeño cura? En aquella alma cabía todo un Camino. ¿Cómo un hombre con su bagaje intelectual se encierra durante años en una pobre aldea en los más remotos confines de Galicia, la levanta prácticamente con sus manos y, desde aquellas soledades, se lanza a una de las más bellas aventuras que haya realizado hombre alguno a finales de la pasada centuria?, ¿quién era Elías?, ¿qué era aquello que movía al pequeño párroco de O Cebreiro?


Pasión, alma y una voluntad de hierro. Todo ello llevado con una sencillez que han reflejado los que han compartido con él aquellas interminables veladas junto al fuego de O Cebreiro, donde todo peregrino tenía a su alcance y recibía la atención personal de Elías. La misma sencillez con la que llenó el Camino de esas pequeñas balizas, las flechas amarillas, que jalonan ya todos las rutas que llevan al occidente. Pasión, alma, voluntad, sencillez... no otra cosa son los valores que más deslumbran a pie de Camino. Pero, ¿algo más? Sí, el sentido de universalidad y fraternidad que tenía Elías. Tuvo la visión suficiente – y la inteligencia- para, desde lo local, desde lo más íntimo y escondido, saber transmitir – y en ello no se dio tregua- que la antigua llama, apenas una debil candela entre la bruma, había que convertirla en hoguera entre todos, supo enseguida que la recuperación física y espiritual del Camino de Santiago era una labor coral y supo también repartir juego.


Evidentemente para ello hacía falta carisma. Elías lo tenía por arrobas. Daba lo mismo ponerse el mono de trabajo para rescatar del olvido las piedras de su Cebreiro, que arrancar a cualquier punto del Camino para investigar un tramo que había caído en el abandono. Era tan importante hablar con quien fuera necesario, y en cualquier parte, para alentar la creación y el impulso de una asociación jacobea como sentarse a hablar con todo peregrino que pasara por O Cebreiro. Ellos fueron los primeros que dieron la noticia al mundo: el Camino estaba, de nuevo allí, como en los siglos, reluciente en siete soles, recien señalizado, esperando otra vez el paso de sus peregrinos en todas las encrucijadas, en las sirgas, en las montañas, en los bosques profundos de Galicia. Ellos fueron sus mejores corresponsales. Y ellos hicieron pronto suyo el Camino, armados además con aquella mítica guía roja de Everest, uno de los misiles que el pequeño cura de O Cebreiro había lanzado al mundo. Carisma y pasión, voluntad e inteligencia puestas al servicio de un sueño.


(Extracto de mi trabajo: "Elías, historia y leyenda de un sueño")

Otros Caminos

Rota litorânea em Brasil que recria caminho jesuíta começa com 52 peregrinos




Sao Paulo.- Ao menos 52 peregrinos partiram nesta quarta-feira (14) de Peruíbe em uma caminhada de 145 km rumo a Bertioga, no litoral paulista. A previsão é que a viagem dure uma semana. O trajeto faz parte da rota "Passos dos Jesuítas - Anchieta". A rota é a primeira do projeto "Caminha São Paulo" (www.caminhasaopaulo.com.br), que deve lançar em dois anos outros três trajetos de temática jesuíta e quatro bandeirantes.


O Litoral de São Paulo ganhou mais um atrativo turístico com a inauguração da rota Passos dos Jesuítas-Anchieta, inspirada nos caminhos percorridos pelos jesuítas na segunda metade do século XVI, com destaque para o poeta,professor e historiador José de Anchieta


O governador Geraldo Alckmin tem inaugurado no Entreposto de Pesca, em Peruíbe, a primeira ação do projeto Caminha São Paulo: a rota “Passos dos Jesuítas – Anchieta”. Trata-se de um caminho de peregrinação e contemplação pelo litoral paulista que vai de Peruíbe a Ubatuba, envolvendo 360 km. Nesse momento, será disponibilizada a etapa Peruíbe-Bertioga, que termina no Forte São João e tem 140 Km.
Um dos destaques do evento de inauguração foi a participação do ator Nuno Leal Maia, que interpretará o jesuíta homenageado em um ato teatral e percorrerá um trecho do caminho. Também confirmaram a participação no evento o casal Bruna Lombardi e Carlos Alberto Riccelli, que recentemente lançaram o filme “Onde Está a Felicidade”. A produção, dirigida por Riccelli e estrelada por Bruna, fala sobre uma apresentadora de programa que resolve partir em peregrinação pelo caminho de Santiago de Compostela, na Espanha, procurando a verdadeira felicidade.
O caminho possui uma rota alternativa, que começa em Cubatão, e diversas outras naturais que permitem ao turista conhecer diversos pontos históricos da região. Tudo sempre indicado por placas e avisos, que permitem que o visitante faça seu passeio ou sua peregrinação com segurança e precisão.
Para participar, basta se inscrever no portal www.caminhasaopaulo.com.br, lançado junto com o projeto. Na inscrição, o caminhante recebe um código de barras para ser trocado por um cartão inteligente em um dos postos de troca. Esses postos serão instalados, normalmente, nas secretarias municipais e postos de informação turística das cidades participantes.
O cartão servirá como identificação para que o caminhante receba descontos em pousadas e restaurantes. Ele contém um chip que, ao ser passado por pórticos eletrônicos espalhados pela rota oficial, registra a passagem na página pessoal do usuário no site. Essa página terá um espaço em que o usuário poderá escrever relatos, publicar fotos e compartilhar sua experiência com outros participantes do Caminho.
Registrada a passagem do viajante por ao menos 12 pórticos, o site gera, automaticamente, um certificado on-line para ser impresso no portal: o “Jesuit Magna”. Além disso, durante a caminhada, os parentes e amigos podem ter acesso aos locais por onde o andarilho passou, por meio de sua página personalizada e os registros feitos pelo cartão inteligente.
O portal também vai ter produtos à venda na “Loja do Caminhante”, como bonés, camisetas anti-suor (dry-fit), mochilas, cajados, medallhões e até chapéus australianos. Tudo personalizado. Segundo o secretário de Turismo, Márcio França, em breve serão criadas outras rotas dentro do Caminha SP, mais focadas em cidades no interior. Os homenageados podem s
er o Borba Gato, o Padre Manoel da Nóbrega, o Fernão Dias, ou outras personalidades que contribuíram para o desbravamento de São Paulo.
“O Passos dos Jesuítas é uma redescoberta do litoral paulista e suas belezas. Todos os municípios participantes já estão se sensibilizando para aumentar seus produtos turísticos e atrair cada vez mais visitantes. É um incentivo à hotelaria, ao comercio e à integração da região do litoral como um todo”, diz o Secretário.


Segundo o secretário Márcio França, a expectativa é receber 10 mil pessoas ao ano e movimentar o comércio mesmo fora de temporada. (http://www.caminhasaopaulo.com.br/)